“Vejo que temos perdido [o conceito] central e fundamental da conversão. O Cristo que queremos servir não é aquele que se revela a nós, mas um que nós criamos a partir daquilo que nos interessa. A vida cristã não significa mais “ser nova criatura”, mas permanecer sendo a mesma criatura, com um leve toque de verniz religioso.”
(Ricardo Barbosa)
A citação acima de Ricardo Barbosa me levou a refletir nos últimos dias do curso de férias sobre como tem sido a nossa vida como cristãos, pois como nos fala provérbios 21.3 “a nossa aparência exterior não significa nada sem a obediência sincera a Deus”.
Na parábola do samaritano Jesus nos ensina que muitas vezes estamos tão preocupados com nossos afazeres religiosos ou tradições que nos esquecemos de vivenciar os mandamentos ensinados por Ele.
Ao lermos, por exemplo, Amós, percebemos que o povo de Israel estava cometendo vários pecados, entre eles o da idolatria e o da opressão aos pobres, entretanto, continuavam frequentando os templos e oferecendo sacrifícios. A “capa da religião” só ajudava o povo a se sentir mais seguro, pois o pecado é apenas uma ilusão.
A bíblia nos alerta em I Samuel 15.22 que é melhor obedecer do que sacrificar. Portanto, fica a pergunta, como podemos ser servos sem servir? O grande problema é que o homem quer controlar Deus ao invés de Deus controlar o homem.
Deus quer reconstruir valores dentro de mim. Deus quer reconstruir valores dentro de você. Deus quer reconstruir valores em nós. Deixemos Ele agir e sejamos apenas servos.
Texto: Luiza Verona